PERIFERIAS AFRO EXPERIMENTAIS – II Mostra Performática de Música Criativa Negra – SESC POMPEIA São Paulo

Curadoria musical afro-periférica com artistas de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Brasília. A mostra destaca a presença e o talento dos artistas negros na cena criativa contemporânea e apresenta uma programação diversa, que inclui oficinas e performances musicais, com projeções de videoarte.

Um dos objetivos da Mostra é oferecer uma experiência única e imersiva, que nos leva a refletir sobre as questões de raça e identidade na música contemporânea afro-diaspórica.
Encontros para celebrar e explorar as práticas experimentais e inter-mídias, dando voz e visibilidade a artistas negros e periféricos de Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro, construindo desta forma uma ponte entre essas cenas.

Além disso, a proposta oferece oficinas voltadas para a temática de memória, tradição e contemporaneidade, trazendo ao público um panorama do que vem sendo produzido nas periferias do pensamento contemporâneo experimental, por meio de um diálogo intercultural que celebra a diversidade e riqueza da cultura negra nos dias atuais.

Onix + Tambor Satélite  17/8. Sáb, 20h30. R$50 / R$25 / R$15

Onix é formado por Romulo Alexis (trompete e voz), Thayná Oliveira (cello, rabeca e voz), Henrique Kehde (bateria, eletrônica) e Du Kiddy Artivista (guitarra), como um coletivo de experimentação musical no qual participantes e convidados exploram ideias, arranjos e experiências musicais autorais. O projeto se orienta em exercitar múltiplas possibilidades para o pensamento e a prática musical, com ênfase no universo da música negra afro-diaspórica. O objetivo do Laboratório Musical ONIX é o de criar novos universos e modos de
articulação colaborativa por meio da música livre e criativa.

Tambor Satélite é uma performance Idealizada pelos artistas EdBrass Brasil (Voz, Percussões e Efeitos) e Vagné L. (Live Eletronics, Voz, Berimbau, Violão) com a participação do compositor e percussionista Dante Oxidante, que explora a diversidade das paisagens sonoras e da arte contemporânea afro-brasileira em uma jornada sensorial que reinventa a história dos tambores baianos combinados a elementos experimentais, conceituais, inspirados em pesquisas sobre a floresta amazônica e toques afro-brasileiros.

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Onira + Achiles Luciano + Daisy Serena 18/8. Domingo, 17h30. R$50 / R$25 / R$15

A escritora, compositora e cantora Tatiana Nascimento se une ao músico e produtor Jovem Palerosi em um novo projeto, no qual exploram narrativas poéticas em suas inúmeras dimensões. A voz em looping cria camadas que se juntam a beats, sintetizadores e samples, em composições inéditas que se conectam como em um grande sonho. Ambiências sinestésicas, paisagens sonoras, narrativas que nos remetem a universos oníricos e espirituais.
Tatiana Nascimento é brasiliense, mãe da Irê, NB. Escritora, cantora e compositora, organiza a padê editorial (cartonera, preta, lgbtqia+). Possui 16 livros autorais publicados, com destaque para “Lundu”, “mil994” e “A Palavra Preta”, finalista do Prêmio Jabuti em 2022.
Jovem Palerosi é músico, produtor musical, realizador multimídia e arte-educador. Seu trabalho explora texturas eletrônicas e orgânicas, grooves experimentais e melodias sinestésicas. Colaborou em discos e shows com Craca e Dani Nega e é integrante da banda Meneio. Participa do Coletivo Ruínas em performances multimídia e colabora com a Roda de Sample, projeto de improvisação eletrônica. Possui diversos álbuns lançados, além de inúmeros remixes, parcerias e colaborações.

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Radio Diaspora 24 e 25/8. Sábado, 20h30. Domingo, 17h30. R$50 / R$25 / R$15

O duo formado por Romulo Alexis (trompete, flautas e efeitos) e Wagner Ramos (bateria e eletrônica) desenvolve em vertentes sonoras o pensamento negro radical na linhagem do Free Jazz e Livre Improvisação, em diálogo com samplers oriundos da tradição do Hip Hop, mixando duas pontas do experimentalismo negro em caminho criativos sem precedentes.
Lança em 2024 o álbum BOEMIA, décimo segundo trabalho de estúdio do duo. Um experimento que se inspira no samba da Lapa carioca dos anos 70, no entanto, sem pretender render um tributo ao samba como gênero musical, e sim à liberdade boêmia associada àquele território que se liga diretamente com as tradições negras de invenção, resistência e celebração.

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Caxtrinho 31/8 e 1/9. Sábado, 20h30. Domingo, 17h30. R$50 / R$25 / R$15

Paulo Vitor Castro, tido no meio musical como Caxtrinho, é músico periférico, negro, da Baixada Fluminense, com heranças culturais diretamente oriundas das religiões afro e suas manifestações. Com uma musicalidade inventiva e provocadora, oferece em suas canções uma gama de temas que não se restringem aos sentimentos de afeto e amor, exploram questões críticas de politização e reflexão abrangente por meio da música. Sua banda tem como formação
a presença de João Luiz, Vovô Bebê, Eduardo Manso e Kalebe.

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