Mariana – Minas Gerais

Mo Maiê

Mulher, Cabôca, Mãe de Flor Maiê.

Nascida em uma familia de tradição musical, Mo Maiê é Musicista, Arte-educadora, artesã de instrumentos musicais africanos e pesquisadora do universo musical do transatlântico afro-ameríndio.

Trabalha a transversalidade das artes, sobretudo nas áreas da música, literatura, vídeo e performance, conectando ancestralidade, arte da terra (land art), novas mídias e tecnologia social.

Mineira radicada na Bahia, idealizadora da Revista Terreiro de Griôs e da Escola Ateliê Nomad Djalô, ambos trabalhos focados em pesquisa e arte educação sob o viés da afrocentricidade, através dos quais vem estimulando crescendo rede de troca de saberes e intercâmbios entre a Bahia, o Brasil e o mundo.

Faz parte da Rede Africanidades e do Movimento de Capoeira Mulheres do Mar (movimento que visa valorizar a presença da mulher no universo da Capoeira Angola).

Entre 2004 e 2008 viajou pela África, Oriente Médio, Ásia e Europa investigando música e manifestações culturais.

Em 2011 migra para Salvador (BA), a fim de se aprofundar na Musica-Dança afrobrasileira e nas tradições dos griôs nordestinos e africanos.

Em 2012 realizou intercâmbio artístico “Tradições Musicais Brasil e Marrocos Gnaoua” em Essaouira no Marrocos, através do prêmio Programa Música Minas.

Em Salvador formou-se em canto pelo Curso de Qualificação Profissional em Música pela Escola FUNCEB, sob coordenação de Edu Fagundes e Letieres Leite, tornando-se flautista da Orquestra OFUN de 2013 a 2015.

Em 2014 participa da criação do grupo de música Ubuntu Africanias, com o qual participa do XIX Festival de Música Instrumental da Bahia.

Em 2015 idealiza e participa da criação do coletivo de mulheres compositoras “Minas da Voz” e passa a fazer parte da coordenação da Rede Sonora – Festival Internacional de Compositoras.

Em 2016 lança seu show autora “Cantos de Kalunga” e o projeto “Djalo Nomad Music”.

É selecionada para o Mapa da Palavra da Bahia e tem sua composição “Barca das Cores” entre as finalistas do XIX Festival de Música da Educadora (Bahia), em 2017.

Com o grupo Ubuntu Africanias em parceria com a Casa do Benin desenvolve o projeto “Agudas: Brasil Benin”, levando oficinas de contação de histórias e música para escolas públicas de periferia de Salvador.

Em 2017 dá início aos trabalhos na Sala Verde Kindezi, em Barra Grande de Itaparica (BA), unindo arte, permacultura, capoeira angola e medicina popular.

Em 2018 realiza residência artística no Senegal, onde se aprofunda em seus estudos sobre a música do oeste africano, realizando série de shows, performances e parcerias criativas com artistas nativos e residentes no país, culminando na gravação do disco Bambalá, com Sobo Bade Band.